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Rock teatral! Essa é a proposta de “Sinfonia Tropical”, o mais novo trabalho que o cantor De Luca apresenta ao público. Após o sucesso do primeiro álbum solo, “Pão e Circo”, De Luca volta com muito mais sofisticação sonora, mas sem esquecer sua natureza visceral e a preocupação com a magia das palavras. O artista vai do rústico ao refinado e carrega neste disco um DNA roqueiro com fortes traços de temperos tropicalistas, latinos, além de toques de orquestração, uso de sons sintéticos e outras surpresas.
“Sinfonia Tropical” conta com 11 canções autorais e inéditas que trazem uma atmosfera bem diferente do trabalho de estreia do intérprete. A teatralidade é um elemento chave que aflora em várias canções da safra nova. A fértil mistura de “ingredientes tupiniquins” com a sonoridade internacional (da qual o artista não desliga suas antenas) está mais evidente que nunca. Neste caldeirão, o Rock e a MPB são os alicerces, mas o cantor explorou outros estilos que flertam com esses dois gêneros e enriquecem a qualidade da música.
De Luca tem como companheiros de alquimia os músicos Lourival Franco no piano, Piero Grandi na guitarra, Jorge Valladão no baixo e Paulo Donato na bateria. Os três primeiros membros da banda assumiram a produção de três faixas cada e dividiram a função na faixa título.
O cantor por sua vez ainda produz uma das canções que promete ser a mais experimental nessa viagem sonora. Diferentemente do primeiro álbum “Pão e Circo” em que gravou tudo sozinho, dessa vez De Luca gravou uma pré com as canções e enviou para a trupe, que colaborou bastante na construção dos arranjos.
De Luca se orgulha do resultado e da sintonia musical alcançada com o novo trabalho que soa mais maduro: “As músicas com interpretação explosiva, carga poética, balanço e teatralidade estarão sempre presentes no show. Esse trabalho é um irmão mais velho do “Pão e Circo”, mais swingado, e um degrau acima no cuidado com os sons. Mantendo a forte influência de ícones que admiro como Raul Seixas, Ben Jor e Gilberto Gil. Tem muita energia e boas vibrações emanando de “Sinfonia Tropical”. É um disco mais bem elaborado”. Afirma o artista.
Inspirado por alguns de seus maiores ídolos e com a vontade de encarar um novo desafio, De Luca assumiu toda a instrumentação do trabalho “Pão e Circo”. Com 11 músicas, a obra é totalmente inédita e autoral, com algumas parcerias.
O projeto surgiu a partir de canções que o artista já havia feito ao longo dos anos enquanto esteve à frente da banda Marraio. Com o fim do grupo, juntou músicas que considerava mais significativas, se isolou no seu quarto, transformando-o em um estúdio improvisado e começou a gravar os instrumentos. "A parte mais difícil foi a bateria. Como músico de instrumento harmônico, violão, piano, guitarra, tive que sentar e treinar, gravava dez vezes para que uma saísse boa", diverte-se. Além disso, o disco traz sonoridades inusitadas, como a baglama, instrumento do Oriente Médio, escaleta, diversos tipos de violões, pianos com timbres incomuns e camadas de vocais que suprem funções de arranjos.
Certas canções de "Pão e Circo" trazem letras que fazem referências à temas literários como Alice no Pais das Maravilhas, A Roupa Nova do Rei e aos contos do ícone argentino Jorge Luis Borges. A canção que dá nome ao CD e outras faixas como "Absurdiário", "Conspiratória" e "Babilônia" questionam o cotidiano social e fazem refletir sobre os tempos que vivemos.
Para chegar ao tom do trabalho, De Luca cita alguns dos maiores artistas nacionais e internacionais. "Ouvi muito Mutantes, Raul Seixas, Novos Baianos e Gilberto Gil. Esses são os grandes nomes da música brasileira que mais me inspiraram para chegar à sonoridade do disco. Como um apaixonado pelo rock’n’roll, claro que não poderia ficar de fora Beatles, uma referência eterna, Jimi Hendrix e Rolling Stones", afirma.
O cantor já se apresentou em palcos como o saudoso Canecão e outros importantes locais da cena carioca, como o Teatro Rival, o Casarão Ameno Resedá e grandes eventos internacionais como a Tattoo Week Rio, em 2015.
Agora, De Luca se prepara para levar o seu trabalho para diferentes palcos do país, já tendo shows marcados fora do Rio, com apresentações em Petrópolis e Niterói antes do fim do ano. Nos dias 14 e 15 de outubro, o intérprete lançou “Pão e Circo” no Solar de Botafogo recebendo a participação especialíssima de Pepeu Gomes no segundo show. As duas apresentações foram prestigiadas por um público de amigos e inúmeros artistas que foram conferir o evento e amplificar a festa. “Esse projeto foi uma experiência divertida e enriquecedora para minha carreira. Chegou a hora de botar o disco na praça e transmitir essa energia para o público”, afirma.